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Dicas da Mi, Festa, Monalisa de Batom
30/07/2019
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A jornada do Splash 2019

Qual é a medida de aproveitamento de algo? Não falo somente de coisas mensuráveis, como colheres de açúcar ou de chá ou tantos emeéles de suco de caju.

Falo de sensações, de sentimentos, de reações…falo, como já devem imaginar, de fatos subjetivos que carecem de uma medida definida exterior que os define por comparação. Quero saber, então, como se faz para saber o quanto uma experiência valeu a pena.

Assim, chego para falar como foi a nossa ida ao festival Splash! 2019.

A jornada do Splash 2019

A jornada do Splash 2019

Pra quem não sabe, o Splash é um festival super popular de hip hop que acontece há não sei quantos anos aqui na Alemanha, num estado vizinho ao que moramos. Acontece sempre em Ferrópolis (que não é a cidade/dorf em si) um local para eventos muito bacana.

A jornada do Splash 2019

Pra terem um ideia, imaginem se o último filme da franquia Mad Max se tornasse consciente, resolvesse pular da tela e, cansado de reprises intermináveis e da mesmice da sua vida, resolvesse se transformar num local para festas….isso mesmo, BAD-frikin-ASS!

A jornada do Splash 2019

O line up desse ano também prometia; desde nomes locais até super astros mundiais como Future, A$ap Rocky, $uicide Boy$ e Chance the Rapper dariam o ar de sua graça na cidade de ferro.

Além disso, precisávamos entreter minha sobrinha que nos visitava…no papel, não tinha como dar errado né?

Pois é gente; deu…e não deu.

Atribuo os percalços de nossa visita à nossa própria ignorância: faltou entender como a organização funcionava e sua dimensão. Descobrimos isso tudo lá, na hora, e confesso que foi um pouco frustrante. Esse relato vale, então, como um aviso de amiga que diz: prepare-se! Faça o dever de casa e não preocupe-se depois em correr atrás do prejuízo.

A jornada do Splash 2019

Número 1 – acampe no local

Se há “males que vêm para o bem”, garanto agora que há “bens que dão carona ao mal”.

Quando procurávamos por um lugar para nos hospedar, o Jean quase nos colocou num pardieiro perdido numa das cidades que circunda o locar do Splash. Amém Jesus por eu ter visto e corrigido esse desatino!

Bookei um hotel maravilhoso em Lutherstadt Wittenberg, uma cidadezinha de 20 e poucos mil habitantes que “só” foi o berço da vertente Protestante do Cristianismo. Já ouviu falar de Martinho Lutero? Então gata, pisamos onde ele pisou…

…pena que essa benção se mostrou parcial, pois ao chegar lá, descobrimos que a nossa capacidade logística de ida/volta do Splash ficou radicalmente reduzida. Afinal estávamos no ponto mais distante de Ferropolis, cerca de 40 minutos de ônibus.

Até aí tudo bem né? Preço justo a se pagar. Eis que surge um novo detalhe: o transfer tinha horários restritos; inclusive nem operando em um dia do festival ou nos forçando a voltar super cedo, tipo 19 horas. Lembrando que os headliners entravam, em média, às 22 horas…

Bummer?

Assim amiga, quer ir para o Splash? Aceita que o picumã vai ficar no coque boa parte dos três dias de festival e a-cam-pe no local viu?

Coisa de jovem né? Imagina eu e o Jean lá? Hahahahahahahahahahahahahahahaahahahahahahahahhaahahhahahahahahahaha…só rindo…

A jornada do Splash 2019

A jornada do Splash 2019

Número 2 – não tem número 2

Me dei conta que o fato de acampar por lá basicamente resolveria todo e qualquer problema…simples!

Do que vimos, amamos a micro-festa no platz da Jäggermeister com seu rapper local mostrando que no lugar da voz há sim possibilidade de existir uma metralhadora giratória à la parceiro do Schwarznegger e Predador (nós brasileiros bem que sabemos disso né?).

A jornada do Splash 2019

A jornada do Splash 2019

Também o rapper Lil Anything At All, da Inglaterra, arrasou num palco secundário e botou a galera num mosh pit insano. Sério gente, quem diria que em show de hip hop a galera dançasse como se num de hardcore? Passada menino…passada!

A jornada do Splash 2019

Ah sim! A sala de imprensa ARRASOU! Super confy, internet bombástica, banheiros limpíssimos e muita boa educação: tudo que uma casa precisa para te receber bem. Precisa mais?

Então é isso minha gente…espero que tenham gostado de ouvir/ler sobre mim depois de tantos meses.

Prometo que escreverei mais? Não sei…será?

“Como assim? Prometo que prometerá? Ou que vai escrever algo?”

Ah, vai se catar Jean!

A jornada do Splash 2019

P.S: deu uma chovidinha também…né?

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Dicas da Mi, Viagens
30/10/2018
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Um pulo em Budapeste

Depois que eu postei no Instagram que estava em Budapeste; não só recebi algumas DM’s pedindo dicas da cidade, como também tive várias fotos salvas em minhas postagens. Óbvio que decidi que esta viagem merecia um super post aqui no MB.

Um pulo em Budapeste

Uma das delícia de se morar em Dresden – como eu já comentei com vocês – é que ela fica numa localização muito boa, fazendo divisa com alguns países como Polônia, República Tcheca e ao lado de cidades incríveis como Berlin, Leipzig e outras.

Como já conhecíamos boa parte dessa região – procuramos visitá-la o máximo possível – decidimos ir um pouco além dos muros de Praga e conhecer suas cidades (e países) vizinhas. Nossa escolha inicial era Budapeste e Viena, mas Bratislava acabou vindo de presente.

Uma dica muito boa para quem quer viajar internamente pela Europa é baixar o aplicativo da GOEURO, nele é possível encontrar passagens de avião/trem e ônibus de várias companhias. E pasmem: com preços incríveis.

Por aqui quase não viajamos de avião ou trem (eu e o Jean eu digo), é mais de ônibus mesmo – geralmente viajamos pra lugares mais perto – , mas para esta trip aproveitamos uma super promoção de Berlim pra Budapeste para os dois por 30 euros. Barato demais né?!

O vôo é super tranquilo e durou cerca de 2 horas e 15 minutos (se fizéssemos essa rota de ônibus duraria 8 horas e perderíamos praticamente muito tempo só de estrada). Mas na volta – como Viena é relativamente mais perto voltamos de ônibus mesmo (que por sinal sendo internacional é bem mais aconchegante que avião ehehe).

Voltando a Budapeste…

Que cidade gente, que cidade!

Chegamos no domingo fim de tarde – quase hora do jantar – e assim que fizemos check in no hotel/apartamento saímos para conhecer os arreadores.

Aparentemente Budapeste é meio parecido com a Alemanha e fecha a grande maioria da cidade no domingo, salvo algumas exceções então jantamos num Mc Donald’s que encontramos numa esquina (enorme e com saladas deliciosas) e acabamos parando em um shopping (aberto, ufa!) na rua ao lado do hotel.

Do shopping seguimos para o Hotel – com algumas cervejas da cidade a tiracolo para experimentar ehehe – e aproveitamos pra mapear tudo o que gostaríamos de fazer nos próximos dias por lá. (Aliás, tks Foursquare pela ajuda sempre muito boa! 😉

Pra quem se pergunta se em 3 dias é possível conhecer Budapeste eu digo que é possível sim, não tudo obviamente, mas ajuda muito se você mapear e deixar um itinerário semi pronto para os próximos dias. Geralmente em nossas rotas tem: museus, igrejas (aqui na Europa é impossível não ter alguma pra visitar), pontos turísticos, pub’s, lojas, brechós e alguns restaurantes. Esse último é mais raro, só quando tem alguma dica imperdível, senão é no calor do momento mesmo ehehe.

Dividimos nossos dias na cidade pelos dois lados de Budapeste. Eu ainda não havia comentado aqui  – apenas no insta – mas Budapeste surgiu da unificação de duas cidades distintas localizadas às margens do rio Danúbio: Buda e Peste (nesse post aqui tem tudo sobre essa história) e está localizada na Hungria.

Iniciamos por Peste – que é a parte de formação mais recente, com o trecho plano – e onde estão os edifícios institucionais e vive a maior parte da população. Embora seja “mais novo” esse lado da cidade exala história e beleza tanto quanto o lado de Buda (parte montanhosa onde vivia a nobreza; ocupada, assim, há mais tempo e é cheia de casarões e construções medievais).

É sério gente, é impossível visitar Budapeste e não sair de lá impactado com tudo o que você vê, lê e escuta sobre ela. Um turbilhão de sentimentos, mas acreditem: definitivamente você não sai de lá da mesma maneira que chegou.

Passear pelas ruas Váci Utca (cheia de lojas e uma das favoritas dos turistas ehehe), e Avenida Andrássy – uma das mais emblemáticas da cidade – visitar o Parlamento (um espetáculo a parte), conhecer (como foi o nosso caso) ou tomar banho em uma das várias termas de Budapeste são algumas das experiências pra se vivenciar em Peste.

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Outras duas não menos importante mas diferente das demais, bem doloridas, é visitar o memorial “Sapatos às Margens do Rio Danúbio”, uma instalação com 60 pares de botas de ferro – feita pelos artistas Gyula Pauer e Can Togay – numa homenagem simbólica aos mais de 200 mil judeus que foram fuzilados e tiveram seus corpos atirados ao Danúbio no final de 1944.

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E também visitar a Casa do Terror.

Esse museu está situado no mesmo local onde funcionaram, primeiramente no regime nazista, a Gestapo, sua polícia política; e depois o NKVD, seu paralelo comunista sob o regime de Stálin.

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Eu duvido quem saia de um desses dois lugares sem se emocionar e sem pensar no impacto que causamos ao mundo e nas pessoas que nos rodeiam. Eu me peguei pensando nisso sabe. Algo negativo que de certa maneira te faz querer ver um lado positivo da vida.

E assim como a Alemanha, senti que a Hungria – que teve um passado totalitarista muito forte – faz questão de preservar e lembrar esse lado da sua história. Não porque se orgulha dele, mas para ter certeza de que isso não se repetirá novamente (ou, ao menos evitá-lo ao máximo). Tanto o é, que é normal você encontrar pela cidade estátuas e algum outro marco da época. 

Saindo do lado Peste e atravessando a maravilhosa ponte das correntes chegamos à Buda, uma maravilha montanhosa e impressionante. Sugiro subir a pé os vários degraus para a “estátua da liberdade”deles. Vale a pena cada segundo dessa incansável subida ehehe. Você é presenteado com uma vista dos Deuses.

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Ainda neste lado da cidade  – recomendo guardar umas boas horas para ela ok? – não se limite a apenas um espaço e se jogue no “bater perna”, porque só assim pra você conhecer e aproveitar tudo.

Não houve quem não suspirasse ao conhecer o “Bastião dos Pescadores” (esse nome provém da corporação de pescadores que era responsável por defender esse trecho das muralhas da cidade durante a Idade Média. Suas setes torres representam as setes tribos húngara que se instalaram na Bacia dos Cárpatos em 896). É realmente espetacular, não apenas a construção mas também a vista incrível que ele oferece de toda a cidade de Budapeste. Inclusive de ver outro ângulo o parlamento húngaro.

A igreja Matias é outro deslumbre a parte e uma de suas características mais incríveis é o seu telhado todo desenhado e colorido. Construída entre 1255 e 1269, chegou inclusive a ser uma mesquita turca. Em 1873, ela foi restaurada e recebeu seu estilo neo-gótico. Como o dia estava lindo – e era feriado – este lado da cidade estava lotado e infelizmente acabamos não conhecendo a igreja dentro, mas pelas fotos que vi na internet vale super a pena.

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Não dá pra sair de Buda sem visitar o Castelo de Buda (ehehhe) que por sinal foi reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade. Era a moradia oficial dos reis daquele país. Além de museus, biblioteca, teatro e igreja, traz em sua “história” uma curiosidade digamos curiosa – mas que até hoje não se sabe se foi criada para agradar e trazer mais turistas ou é real mesmo – a Câmara do Drácula.

Yep, esse mesmo que você está pensando: o Conde Drácula.

Segundo vários sites uma das partes mais legais da construção fica escondida no subsolo: um enorme labirinto! Com mais de 10 km de túneis, ele foi aberto no século 11 pela força da erosão.

No passado, ele já serviu como adega, abrigo de guerra e esconderijo de armas. Entretanto, a lenda mais curiosa é a de que o Conde Drácula viveu por lá  – durante o século XV – por 12 anos, a maior parte como prisioneiro. Mas como eu disse, é uma lenda!

É possível comprar um passeio por este labirinto e dizem que o passeio é assustador. Quer dizer, tudo é feito justamente para aterrorizar os visitantes fazendo assim, que seja uma experiência e tanto.

Com apenas uma laterna para se locomover pelo local – que fica completamente escuro a partir de um determinado horário – os grupos (ufa, é feito em grupos pelo menos eheh) andam pelo labirinto ao som de uma trilha sonoro sinistra e gritos aterrorizantes.

Infelizmente esse passeio não fizemos, mas porque eu não quis mesmo ehehe. Sorry gente, mas eu tenho pavor de lugares fechados e depois de ter tido um “mini ataque de pânico” dentro das Catacumbas de Paris no ano passado decidi que este tipo de passeio não era pra mim ehehe. Quem sabe um dia eu consiga, não é mesmo? Mas fica aqui a dica para quem gosta. 😉

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Foto: M.Megacurioso.com.br

Voltando ao lado de Peste aproveitamos nossa última noite na cidade para curtir o show de uma banda que o Jean queria muito ir. O lugar era incrível, uma balada dentro de um barco às margens do Danúbio. Nossa gente, Budapeste consegue ficar ainda mais linda a noite.

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Recomendo ficar no mínimo uns 3 dias para poder aproveitar tudo o que a cidade tem de melhor viu? De lá seguimos para Bratislava – de ônibus – e depois para Viena, mas isso ficará para um outro post. =)

*Spoiler de Bratislava

Um pulo em Budapeste

Eu acredito que toda viagem é única e embora pegamos umas dicas aqui e ali sempre colocamos um pouquinho de nós nelas, certo? Então meus queridos não tenham medo de errar o caminho, de pegar a rua errada, é sempre possível se surpreender ao virar a esquina e isso não tem preço.

Boa trip!

No meu insta tem um post especial na Bio de Budapeste. Corre lá: @micamacho

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